Pagamentos por aproximação: um terço das transações realizadas são contactless, aponta SumUp
De acordo com levantamento, os pagamentos sem contato representaram 33,28% do total das transações realizadas pela fintech em 2022
Estudo mostra que o Rio Grande do Sul é o estado com maior ticket médio neste tipo de transação
Com o intuito de mostrar a evolução dos pagamentos por aproximação, a SumUp, empresa global de tecnologia e soluções financeiras, elaborou um levantamento sobre essa nova forma de fazer pagamentos, que já representa mais de 30% das transações processadas pela fintech.
O percentual de pagamentos contactless cresceu significativamente nos últimos anos, de acordo com o estudo. Em 2019, a quantidade de pagamentos sem contato era inexistente; já em 2022, chegou a 33,28% das transações da SumUp. “Os dados mostram que os pagamentos por aproximação foram aceitas por uma parcela alta da população. Contudo, ainda não superam o volume de transações realizadas de maneira mais ‘tradicional’, como as feitas por chip”, conta Ana Ferrari Pavoni, diretora de Produto da SumUp.
Pagamentos sem contato pelo Brasil e segmentos
A SumUp também analisou os tickets médios dos pagamentos por aproximação processados entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023 para entender como o contactless se comporta de acordo com os estados brasileiros e com os setores em que atuam as micro e pequenas empresas que são clientes da fintech.
Os maiores tickets médios em pagamentos por contato foram encontrados na região Sul. No estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, a média das vendas contactless processadas nas maquininhas da SumUp é de R$ 75. Em Santa Catarina, o valor é de R$ 58, enquanto no Paraná o ticket médio é de R$ 48.
“Para efeitos de comparação, notamos que o ticket médio em transações gerais, sejam elas contactless ou não, são maiores. No Rio Grande do Sul, o ticket médio é de R$ 174. Ou seja, em compras com valores mais altos, os consumidores ainda tendem a preferir o pagamento por chip”, explica Ana.
O relatório da SumUp analisou também os segmentos com os maiores tickets médios em pagamentos por aproximação. O grande destaque foi o setor de odontologia, onde a média do valor pago em transações chega a R$ 277. Em seguida, aparecem os setores de oficinas mecânicas (ticket médio de R$ 120), serviços médicos (R$ 86), produtos importados (R$ 71) e beleza/barbearia (R$ 60).
Já nas transações gerais, contactless ou não, os valores continuam mais altos. No caso dos dentistas, o ticket médio desse tipo de pagamento sobe para R$ 329.
Transações sem contato via link de pagamento
Outro destaque do estudo são os dados sobre os links de pagamento, solução que permite que clientes realizem pagamentos a distância usando cartões. O ticket médio de pagamento por meio desta solução é significativamente maior que transações presenciais em maquininhas. A localidade com o maior ticket médio é o estado de Roraima (R$ 615), seguido por Rio Grande do Sul (R$ 517) e Espírito Santo (R$ 512).
“Os números indicam que os brasileiros veem o link de pagamento como uma solução segura, confiável e prática para realizar compras com valores maiores”, diz Ana.
Analisando os setores que possuem os maiores tickets médios por links de pagamento, é notável um aumento nos valores quando comparamos aos processados nas maquininhas. O setor de serviços profissionais – categoria que engloba empreendedores de áreas como advocacia, design e pesquisas – tem um ticket médio de R$ 860, seguido de perto por serviços de turismo (R$ 859) e odontologia (R$ 812).
“O estudo mostra de forma clara a evolução que estamos vivenciando no mundo dos pagamentos, um setor em constante inovação. Nos próximos anos, ainda mais novidades: veremos os pagamentos por aproximação se tornarem a maioria das transações no Brasil. Além disso, soluções como o SumUp Tap, que transformam smartphones em 'maquininhas', trarão mais conveniência e segurança para empresas e consumidores”, finaliza a executiva.